USO DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS COMO ESPÉCIES FITORREMEDIADORAS NO TRATAMENTO TERCIÁRIO DE EFLUENTES DE LATICÍNIOS
Resumo
A contaminação ambiental por metais pesados (MPs), como cádmio (Cd), cromo (Cr) e chumbo (Pb), torna-se recorrente devido ao aumento de atividades antropogênicas derivadas da agricultura, industrialização e urbanização. Dessa maneira, a fim de minimizar os danos causados pelo desenvolvimento humano, a fitorremediação surge como uma técnica eficiente e econômica, na qual plantas são utilizadas na descontaminação de diferentes ambientes. Neste cenário, destacam-se as macrófitas aquáticas aguapé-de-flecha [Pontederia crassipes (Mart.) Solms] e orelinha-de-onça [Salvinia auriculata Aubl.] que possuem pronunciado potencial fitorremediador de poluentes inorgânicos presentes em ambientes aquáticos. Portanto, testaremos a hipótese se macrófitas aquáticas possuem potencial fitorremediador como uma ferramenta biotecnológica no tratamento terciário de efluentes de laticínios contaminados com poluentes inorgânicos. Assim, nosso objetivo será avaliar o potencial fitorremediador de macrófitas aquáticas em corpos hídricos contaminados por metais pesados, além do seu efeito benéfico de polimento e melhoria de parâmetros físico-químicos no efluente. Será adotado um delineamento experimental inteiramente casualizado, composto por três tratamentos, um para cada espécie macrófita aplicada ao tratamento de águas residuárias de laticínios e um tratamento controle. Os dados coletados, ao atenderem as pressuposições estatísticas, serão demonstrados por meio de gráficos residuais, testes na variância da homogeneidade e na normalidade (testes Brown-Forsythe e de Shapiro-Wilk, respectivamente).
Palavras-chave:
bioacumulação; efluentes; fitorremediação; metais pesados.
Beneficiário:
João Vitor Camargo
Orientador:
Daniel Baron
Agência de Fomento:
PIBITI - CNPq
Link e/ou DOI desta publicação:
No aguardo
Situação:
Em vigência
Ciclo:
2022 - 2023