TECNOLOGIA QR CODE EM UM JARDIM SENSORIAL COMO FERRAMENTA DE ESTUDO: ensino fundamental da rede pública de ensino

RESUMO

A utilização de Jardins Sensoriais como ferramenta de estudo e integração em espaços não formais de ensino torna-se cada vez mais reconhecido no Brasil e, aliado a tecnologias apropriadas para a difusão do estudo, certamente esta estratégia facilitará a difusão e popularização do conhecimento e a atenção do público jovem. Nossa proposta testou a hipótese que estudantes da Rede Pública de Ensino, em contato com ambientes não formais de ensino, não são estimulados por assuntos lecionados na área de Botânica. O objetivo do presente estudo foi avaliar o aprendizado de estudantes do Ensino Fundamental da Rede Pública de Ensino sobre a organografia de plantas instaladas e conduzidas em ambientes não formais de ensino. As espécies vegetais foram implantadas e conduzidas em um ambiente não formal de ensino, o qual rotulamos como Jardim Sensorial, dotado de placas de identificação vegetal com código Qr Code, ferramenta considerada ‘desconhecida’ pelos estudantes, empregada a partir do uso de telefones móveis (smartphones). Selecionamos 23 estudantes do 9° ano da Rede Pública, divididos em duas equipes, de maneira que uma destas equipes visitou o Jardim Sensorial e a outra equipe não, em que esta última obteve acesso apenas ao conteúdo abordado em sala de aula. Na sequência, aplicamos questionários-diagnóstico a fim de mensurar o conhecimento botânico entre os estudantes e a importância de um ambiente não formal de ensino como ferramenta de estudo. A partir dos dados obtidos comprovamos a eficácia do ambiente não formal de ensino (Jardim Sensorial), com a tecnologia QR Code, no processo de aprendizagem botânica. Nossos resultados apontam que a utilização da tecnologia Qr Code, em um Jardim Sensorial, com informações sobre a organografia vegetal contribuiu para o aprimoramento e interesse dos estudantes por botânica, além de aguçar a curiosidade e entusiasmo dos estudantes ao observar, in loco, o conteúdo abordado em sala de aula. Ao avaliarmos o conhecimento botânico entre os participantes reportamos que, estudantes que frequentaram previamente o Jardim Sensorial, mostraram melhor desempenho em relação aos estudantes que não frequentaram. Portanto, rejeitamos a hipótese testada e aceitamos a hipótese que o Jardim Sensorial, com o uso da ferramenta QR Code, mostrou-se relevante e contribuiu como ferramenta de estudo para jovens estudantes da Rede Pública de Ensino.

 

Palavras-chave: ambiente-não-formal-de-ensino; botânica; quick-response-code; Rede- Publica- de- Ensino.

Estudante-orientado: Rafaela de Fatima Rocha Prestes

Professor-Orientador: Daniel Baron

Ciclo: 2017-2018

Link e/ou doi desta publicação: Em construção